"Couro preto! Couro preto!" era o que balbuciava Pettey Bellows. Enlouquecido pela ideia de se ter uma jaqueta de couro preto, o estudante "burro como uma porta" - como diria o contador da história- estava disposto a trocar sua namorada, Polly Spy, por esse simples objeto de sua nova indumentária.
Divulgação Teatro Por Que Não?
Feito o acordo, nada mais poderia dar errado! Contando com as possibilidades de ensinar Polly a ser um pouco mais... inteligente, o narrador passa a encontrá-la para ensinar "falácias". No início, um pouco cansativo, demorado, estressante... mas com o passar do tempo, a menina entende melhor o significado das mesmas.
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"- Muito bem - disse - você é uma lógica. Vamos olhar as coisas logicamente. Como pode preferir Petey Bellows? Olhe para mim: um aluno brilhante, um intelectual formidável, um homem com futuro assegurado. E veja Petey: um maluco, um boa vida, um sujeito que nunca saberá se vai comer ou não no dia seguinte. Você pode me dar uma única razão lógica para namorar Petey Bellows?"
"- Posso sim - declarou Polly - Ele tem uma jaqueta de couro preto."
E assim terminava O Amor é uma Falácia, com o feitiço se voltando contra o feiticeiro! O público, que em peso deu muitas risadas durante a leitura, se envolveu com a atuação descontraída de André Galarça, Deivid Machado Gomes e Juliet Castaldello. Com direção de Luiza de Rossi, os cuidados com as falas e as movimentações do espaço dinamizaram a leitura, tornando-a mais envolvente.
Dando continuidade às comemorações de aniversário do TPQÑ?, o próximo (pausa dramática) acontece dia 28 de fevereiro. Não perca!
Um super abraço e um bom carnaval!
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